Considerado o ácido da beleza por muitos, o ácido hialurônico tem se tornado febre nos consultórios dermatológicos. Isso porque as várias utilizações da substância para deixar a pele cada vez mais bonita e firme têm atraído homens e mulheres que buscam um contorno facial mais harmonioso e sem flacidez.
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Segundo a dermatologista da Neoderme e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) Luz Marina Hannah Grohs, o ácido hialurônico é uma substância com alta capacidade de se ligar e reter moléculas de água, razão pela qual tem várias utilidades na dermatologia e em produtos anti-aging.
“O ácido hialurônico é uma substância presente no nosso organismo, encontrado em tecidos como a pele (local mais abundante – 50% total), líquido sinovial (líquido que banha as articulações), e tecidos esqueléticos como válvulas cardíacas e pulmão. Além de promover a hidratação da pele, aumenta a lubrificação das articulações, melhora a cicatrização de feridas, entre outros”, comenta a especialista.
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Principais indicações
Diferença entre botox e ácido hialurônico
Muita gente fica na dúvida sobre as aplicações com toxina botulínica, o famoso Botox, e o ácido hialurônico. A toxina botulínica trata os músculos da mímica facial, diminuindo a sua contração temporariamente, evitando que ocorram linhas de expressão na pele, as temidas rugas. Já o ácido hialurônico injetável permite a hidratação da pele, melhora do contorno facial, correção de sulcos, cicatrizes de acne, olheiras.
A combinação destes dois procedimentos proporciona um resultado mais completo e duradouro, buscando um envelhecimento mais bonito e natural da pele.
Envelhecimento da pele
Há dois processos de envelhecimento da pele que ocorrem independentemente: o intrínseco e o extrínseco. O processo intrínseco, do próprio organismo, afeta todos os órgãos e é influenciado por mudanças hormonais que ocorrem com o passar dos anos.
Segundo a dermatologista, existe uma diminuição de produção de hormônios sexuais a partir dos 20 anos e na menopausa.
“Está bem estabelecido que a deficiência de hormônios como estrógenos e andrógenos resultam na degradação de colágeno, ressecamento, perda da elasticidade, atrofia e enrugamento da pele”, explica.
Já o processo extrínseco refere-se às influências externas como radiação solar, poluição, cigarro, bebidas alcoólicas, etc.
“Um dos sinais de que a pele está envelhecendo é a diminuição da hidratação dela. É aí que entra o ácido hialurônico, pois é uma substância com alta capacidade de se ligar e reter moléculas de água”, complementa a dermato.
Rejeição do ácido ao organismo
Mesmo sendo uma substância encontrada no organismo, o ácido hialurônico pode sofrer rejeição quando injetado na pele, porém efeitos adversos relacionados ao uso dele têm frequência inferior a 2% na literatura.
Pacientes com doenças autoimunes, como Lúpus e esclerodermia (enrijecimento crônico da pele e dos tecidos conjuntivos) não podem ser submetidos a procedimentos com ácido hialurônico injetável pois podem piorar o quadro da doença. Além disso, situações como gestação, amamentação e casos de imunodepressão contraindicam seu uso.
Cremes à base do ácido
Atualmente os laboratórios com linha dermatológica têm investido em tecnologias para que o ácido hialurônico consiga penetrar na pele e aumentar a sua hidratação. No entanto, alerta a dermato, para atingir este objetivo o produto deve ser de boa qualidade e ter embasamento científico para avaliar os resultados na pele.
“A associação destes produtos com o ácido hialurônico injetável nos preenchedores promove resultados mais perceptíveis do que o uso isolado dos cremes, principalmente quando a queixa é perda de volume facial e flacidez”, finaliza.