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Hanseníase: atenção aos sinais na pele

A hanseníase é uma doença crônica causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, uma microbactéria da mesma família que causa a tuberculose. Também é conhecido como bacilo de Hansen , pois foi descoberto em 1873 pelo cientista norueguês Gerhard Armauer Hansen que teve seu sobrenome rebatizando a doença que causava repulsa nas pessoas: a lepra.

Atenta com este tema preocupante que afeta a vida de milhares de pessoas, a Neoderme explicará o que é a hanseníase e quais os tratamentos.

No começo pensava-se que a hanseníase era uma doença congênita porque há muitos casos familiares, mas, na verdade, trata-se de uma doença infecciosa. O Mycobacterium leprae é um bacilo que afeta principalmente a pele, os nervos periféricos, a mucosa do trato respiratório superior além dos olhos. Apesar da crença geral, trata-se de uma doença com tratamento e cura. Para tanto, é essencial detectar a hanseníase o mais rápido possível.

Em 2019, último ano para o qual existem dados disponíveis, foram registados 202.185 novos casos no mundo todo. Segundo a Fundação Fontilles, esses números mostram uma redução de 3% em relação a 2018, embora recaídas tenham aumentado 15,9% e as taxas de hanseníase infantil e novos casos de incapacidade não cumpram os objetivos estabelecidos pela Estratégia Global contra a Hanseníase 2020.

Ao contrário do que acontece com outras doenças, no caso da hanseníase a redução de novos casos não é uma necessariamente boa notícia, pois não implica uma diminuição da sua transmissão, mas sim dos esforços para a sua detecção. De fato, a pesquisa alerta que a pandemia de coronavírus trouxe a suspensão do fornecimento de tratamento e as campanhas de detecção precoce.

O contágio ocorre de pessoa para pessoa, por contato direto, quando há proximidade com um paciente não tratado, pois é transmitido por gotículas nasais e orais.

Seu período médio de incubação é de cerca de 5 anos e os sintomas podem aparecer no ano após a infecção ou podem levar até mais tempo – alguns casos até 20 anos.

Na prática, é uma doença pouco contagiosa e esse contágio só ocorre quando se vive com a pessoa afetada em condições de superlotação ou precárias. Para que o contágio ocorra, a Neoderme listou alguns fatores essenciais:

– Pacientes que não são devidamente tratados: a pessoa que infectada com hanseníase precisa ter cautela, pois ao falar, tossir ou espirrar esparge os germes do ambiente. Na maioria das pessoas , o sistema imunológico se ativa, luta contra o germe e não é contagioso. Em certos casos há uma predisposição, que pode ser congênita, que complica o quadro clínico. Ou seja, a doença não é herdada, mas a predisposição para adoecer, sim.

– Condições insalubres: pacientes predispostos congenitamente em muitas ocasiões de aglomerações ou de insalubridade – falta de higiene, superlotação e má alimentação – podem ser vítimas de hanseníase.

Os sintomas?
– Lesões cutâneas: pontos mais claros com borda definida na pele, sem a presença de sensibilidade, como manchas que, aliás, não suam, são os maiores sinais. Aparecem manchas, nódulos (saliências) e aumenta a espessura da pele.

– Alterações na sensibilidade devido a danos neurológicos. O maior problema causado pela hanseníase é o envolvimento e espessamento dos nervos que inervam as mãos, os pés e a face. Quando um nervo é lesado pelo Mycobacterium leprae , como o nervo ulnar da mão, o paciente na área inervada por esse nervo não sente calor, frio, dor e nem mesmo toque.
Cuidados

A prevenção é a melhor maneira para evitar o risco de contrair hanseníase que, apesar de ser baixo, ainda oferece muitos riscos. A melhor forma é o diagnóstico precoce e o tratamento das pessoas infectadas, além do controle daqueles que tiveram contato com pacientes com hanseníase.

Ao menor sinal de hanseníase, procure a Neoderme e saiba o que fazer para o melhor tratamento.

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