Que o cigarro faz mal para a saúde, ninguém duvida. O que as pessoas ignoram de maneira geral são os danos que a pele pode sofrer em consequência do tabagismo, não só as doenças graves como o câncer, mas também com aquelas que afetam sua estética, como rugas prematuras, cabelos e pele ressecados.
O rosto é a parte do corpo que mais reflete esses malefícios pois os efeitos são somados aos efeitos, também nocivos dos raios ultravioletas do sol.
A Neoderme alerta: para uma pele saudável, o primeiro passo é abandonar o tabagismo. Para quem ainda não está convencido sobre tudo que o cigarro causa na pele, elencamos tudo o que o cigarro deixa na sua pele.
Primeiro vamos falar sobre o cigarro tradicional!
– Fumar provoca o envelhecimento prematuro da pele, mais evidente nas mulheres. As rugas dos fumantes são diferentes das dos não fumantes por serem mais estreitas, profundas e com contornos bem definidos. Para ilustrar o que esse dado significa, um fumante entre 40 e 49 anos têm a mesma probabilidade de rugas que não fumantes entre 60 e 70 anos.
– Cigarro desidrata a pele, que fica com uma aparência áspera, quebradiça e inflexível. Somando com a pouca oxigenação das células causada pela fumaça, a pele fica com uma aparência acinzentada e opaca, sem brilho.
– Cabelo também é vítima dos efeitos do monóxido de carbono, perdendo o brilho e ficando frágil, quase quebradiço. Por sua vez, a porosidade do cabelo aumenta e o cheiro característico do cigarro gruda no couro cabeludo.
– A fumaça diminui a oxigenação dos tecidos, afetando a nutrição da pele. Isso ocorre porque a nicotina causa diminuição da circulação e o monóxido de carbono “disputa” com o oxigênio pela hemoglobina. Ou seja, reduz a quantidade de oxigênio que chega aos tecidos periféricos
– Câncer de pele. Este é o pior cenário para a pele. O tabaco é um importante fator de risco para diferentes tipos de câncer e diversos estudos mostram relação entre uso de tabaco e carcinoma espinocelular e melanomas. Fumantes diagnosticados com melanoma têm pior prognóstico do que não fumantes.
Falando sobre estudos, a Universidade Riverside da Califórnia publicou no jornal Atmosphere que a exposição dérmica a concentrações de nicotina encontradas no cigarro, THS (em inglês, thirdhandsmoke) e eletrônico, realmente pode ser a causa de sérios danos para a pele e, é aqui que entramos em nosso segundo assunto…
Resíduos de cigarros (inclusive eletrônicos) fazem muito mal
O THS é o resíduo do fumo criado pela fumaça da ponta dos cigarros acesos, que se instala em superfícies como roupas, cabelos, móveis e carros.
Cigarros eletrônicos não escapam, já que o derramamento de e-líquido pode ocorrer por produtos de cigarro eletrônico com vazamento ou quando consumidores misturam e-líquidos para cigarros eletrônicos recarregáveis.
A pele sofre quando há o contato com a nicotina, prejudicando a cicatrização de feridas, aumentando a suscetibilidade de infecções da pele pela redução da resposta imune.
Quem sofre mais são pessoas com problemas de pele, como úlceras relacionadas ao diabetes ou úlceras arteriais, pois este contato dérmico com resíduos de nicotina realmente prejudica a cicatrização destas lesões cutâneas e aumenta a suscetibilidade de infecções cutâneas patogênicas.