Dezembro Laranja: a cor do verão e também da proteção!

Você já deve ter percebido que alguns pontos turísticos de Curitiba estão recebendo iluminação especial neste dezembro: cor laranja. Espaços como Praça do Japão e a Torre de Cronometragem do Parque Náutico são alguns dos escolhidos para chamar a atenção de todos a respeito da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele, promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

A campanha, criada para mostrar a importância do diagnóstico e do tratamento precoce, uns-se as já tradicionais, Novembro Azul e Outubro Rosa, e teve dezembro, como o mês escolhido, justamente para servir como um alerta no período de maior exposição ao sol dos brasileiros com o início do verão e praias lotadas.

Atenção com o câncer de pele
O câncer da pele é o tipo de neoplasia mais incidente no Brasil, registrando, em média, cerca de 180 mil novos casos ao ano no Brasil. Se focarmos apenas em Curitiba, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) projeta 1.820 novos anuais. Apesar dos altos números, 95% são do tipo não melanoma, menos agressivo.

A intenção da campanha é fazer com que toda a população faça exames – quanto mais cedo descoberto, maiores as chances de cura, um número próximo de 90% das ocorrências.

Mais comum em pessoas com mais de 40 anos, o câncer de pele é raro em crianças e negros, com exceção daqueles já portadores de doenças cutâneas. Porém, com a constante exposição de jovens aos raios solares, a média de idade dos pacientes vem diminuindo.

Pessoas de pele clara, sensíveis à ação dos raios solares, com história pessoal ou familiar deste câncer, ou com doenças cutâneas prévias são as mais atingidas.

O câncer de pele não melanoma apresenta tumores de diferentes tipos. Os mais frequentes são o carcinoma basocelular (o mais comum e também o menos agressivo) e o carcinoma epidermoide.

Portadores de múltiplas pintas pelo corpo e pacientes imunossuprimidos e/ou transplantados também precisam manter o alerta ligado com a pele, mantendo uma rotina constante de acompanhamento.

Os sinais de alerta devem ser considerados desde o início, como pintas que crescem, manchas que aumentam, sinais que se modificam ou feridas que não cicatrizam, pois, podem revelar um potencial câncer de pele. Ter atenção constante com as marcas do próprio corpo auxilia no reconhecimento destes sinais.

Proteção da pele e COVID-19
Em 2021 a campanha Dezembro Laranja busca conjugar prevenção ao coronavírus com cuidados para reduzir as chances de casos de câncer de pele! A SBD entende que o atual momento pede que com o uso do álcool gel, máscaras e distanciamento, os brasileiros passem a cultivar também práticas de fotoproteção. Com a queda nos indicadores de morbidade e de mortalidade relacionados à covid-19, estima-se que neste verão as praias e os espaços abertos voltarão a ser ocupados com muito mais intensidade, reforçando os cuidados necessários nos dois cenários.

Para finalizar, um cuidado constante, com ou sem exposição ao sol: usar o filtro solar. Um médico dermatologista poderá auxiliar na escolha das melhores opções para cada tipo de pele.