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Câncer de pele: como identificar e buscar tratamento?

A exposição excessiva ao sol e sem proteção é a principal causa de câncer da pele. Ele pode se manifestar como uma pinta ou mancha, geralmente acastanhada ou escurecida; como uma pápula ou nódulo avermelhado, cor da pele e perolado (brilhoso); ou como uma ferida que não cicatriza.

O câncer de pele ocorre principalmente nas áreas do corpo que são mais expostas ao sol, como rosto, pescoço, mãos e orelhas. Se não tratado adequadamente, pode destruir essas estruturas.

Aprender a diferenciar as marcas inofensivas de possíveis manchas que podem apresentar risco à saúde é fundamental. Por isso, a Sociedade Brasileira de Dermatologia criou o método ABCDE para avaliar casos suspeitos de câncer:

A – Assimetria da lesão: se a metade da lesão observada for diferente da outra, pode ser indicativo de câncer;

B – Borda irregular: quando o contorno do sinal, pinta ou mancha não é liso;

C – Cor: se o sinal, pinta ou mancha tem diferentes cores, como preto, marrom e vermelho;

D – Diâmetro: se o sinal, pinta ou mancha têm um diâmetro maior que 6 mm.

E – Evolução: mudanças na cor, tamanho ou forma de uma lesão ou pinta devem ser investigadas.

Estas características podem ser observadas em casa, e ajudam a identificar possíveis lesões de câncer na pele, mas o diagnóstico deve sempre ser feito por um médico dermatologista.

A melhor forma de identificar qualquer alteração na pele é observar todo corpo, incluindo as costas, atrás das orelhas, cabeça e também a planta dos pés, cerca de 1 a 2 vezes por ano, de frente para o espelho. Devem ser procuradas manchas, sinais ou pintas irregulares, que mudam de tamanho, forma ou cor, ou por feridas que não cicatrizam a mais de 1 mês.

Uma boa opção, para facilitar o exame, é pedir a alguém para observar toda sua pele, especialmente o couro cabelo, por exemplo, e ir fotografando os sinais maiores para ir observando sua evolução ao longo do tempo. Veja como é feito o exame dermatológico.

Embora a maior parte dos casos de câncer de pele apresentem as características anteriores, existem outros sinais que também podem indicar o desenvolvimento de câncer. Esses sinais variam de acordo com o tipo de câncer podendo ser:

1. Sinais do câncer de pele não melanoma

Os sinais do câncer de pele não melanoma podem ser:

CARCINOMA BASOCELULAR

O mais prevalente dos cânceres de pele surge nas células basais, que ficam na parte mais profunda da epiderme. É mais comum em regiões expostas ao sol, como rosto, orelha, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas.

Sinais e sintomas: às vezes as lesões podem se assemelhar a outras doenças, como eczema ou psoríase. Em geral se manifesta como uma mancha avermelhada, brilhante, com uma crosta no meio que pode sangrar com facilidade.

CARCINOMA ESPINOCELULAR

O segundo tipo mais comum ocorre nas células escamosas, as mais comuns na parte superior da pele. Também é mais frequente em áreas mais expostas ao sol e mais prevalente em homens do que em mulheres. Alguns casos ainda podem ser associados a feridas crônicas, uso de drogas para evitar rejeição a transplantes ou agentes químicos.

2. Câncer de pele melanoma

MELANOMA

Esse é o tipo menos frequente, mas com pior prognóstico, pois envolve maior risco de metástase. Mesmo assim, a detecção precoce traz grandes chances de cura.

Sinais e sintomas: como esse tipo de câncer afeta os melanócitos (que produzem pigmento), a manifestação é sempre uma pinta ou sinal castanho ou negro que muda de cor, formato ou de tamanho e pode causar sangramento. As lesões podem surgir em áreas menos visíveis, porém são mais comuns nas pernas, no tronco, pescoço e cabeça. Nos estágios iniciais, afeta apenas a camada mais superficial da pele, mas pode avançar para as mais profundas e alcançar outros órgãos, causando nódulos, inchaço nos gânglios linfáticos ou outros sintomas específicos na região afetada.

OUTROS TUMORES

Existem alguns tipos de câncer de pele não melanoma menos frequentes, como o sarcoma de Kaposi, linfoma de pele e outros, mas eles representam menos de 1% de todos os casos.

Quando procurar um dermatologista

Muitas lesões cancerosas podem se assemelhar a pintas, manchas ou machucados, por isso de maneira geral é importante procurar um dermatologista toda vez que você perceber alguma alteração na pele, como:

Manchas que coçam, ardem, descamam ou sangram; sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor; feridas que não cicatrizam em 4 semanas; mudança na textura da pele ou dor.

Quando ir no médico

Deve-se ir ao dermatologista sempre que verificar alterações num sinal, pinta ou mancha. Na maioria dos casos, um sinal com alterações não é câncer e nestas situações, o médico pode pedir consultas periódicas para observar se houve alterações na pele, ou pode até mesmo escolher remover o sinal cirurgicamente, para evitar que o câncer se desenvolva.

Como é feito o diagnóstico e o tratamento
O diagnóstico do câncer de pele é feito por um dermatologista ou oncologista, que faz uma análise específica e detalhada do sinal, pinta ou mancha usando uma lupa especial, através do exame de ABCDE, analisando a forma, tamanho, cor e diâmetro da pinta, sinal ou mancha. No final deste exame, se o médico tiver suspeitas de câncer na pele, pode pedir a realização de mais exames, como biópsia da lesão, por exemplo. Porém, no caso da alteração não ser câncer, o médico pode indicar outros cuidados para o tratamento da lesão, como comprimidos ou pomadas, por exemplo.

O tratamento do câncer da pele depende do tipo de câncer e do estado do câncer, e pode incluir a realização de cirurgia, radioterapia ou quimioterapia. Além disso, quanto mais cedo for iniciado o tratamento do câncer de pele, maiores chances existem de cura.

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